sábado, 26 de junho de 2010

Por entre seus labirintos

Nao se esqueça que ecôo
Por entre todos os seus vazios...
Que lhe dilatei as veias,
Pulsei em teu corpo,
Percorri por todo seu sangue!
Nao esqueça que pertubei os sonhos seus,
Nao esqueça que eu sei seu segredo mais íntimo!
Observo seus passos, conheço seu sorriso
Nao esqueça que eu conto, e que eu não minto...
Não deixe de lembrar que lhe fiz a vida um inferno!
Não esqueça, amor, para que nosso olhar seja eterno...

sexta-feira, 18 de junho de 2010

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Ainda se discutindo o amor

O amor só existe quando estamos no estado de plena harmonia. Quando há nele algo de errado, há nele algo de profano!

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Renúncias

É difícil dizer adeus a alguem que você jamais se imaginou viver sem. Eu não disse adeus! Eu não disse nada! Apenas fui embora. E resolvi voltar pela estrada mais longa afim de que a preguiça me fizesse pensar num possível retorno.
Mas é necessário aprender a dizer não àquilo que lhe traz felicidade também. Não digo orguhosa por ter conseguido superar esta lição. Pelo contrário, digo humilhada por saber que sou incapaz de executá-la. Quando pensamos somente em nossa própria felicidade, tampamos os olhos com uma venda e fingimos que o mundo que não nos compreende. Trocamos os valores e colocamo-nos como o centro de nosso universo. É aí que mora o perigo. É aí que as pessoas acabam se tornando como s(ão)ou.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Espera sem sentido

Algumas trilhas depois de muito pisoteadas não são capazes de fazer brotar uma grama. Quem dirá uma flor!

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Boneca Velha

Pedaço de pano encardido,
Os fios de cabelo não mais esvoaçantes
a despostura uma boneca quebrada.
O que por vezes não sangra nos olhos,
chora no coração.
Ela já nem gira o bambolê ao seu entorno
Mas é como se ele ainda girasse em volta de mim,
E trocou nossas conversas por meias-horas no espelho...
Já quase em desuso,
e largada no cantinho escuro do quarto,
me aninho com o coração despedaçado,
a espera de que a noite chegue
eu ganhe seu abraço
(O que já não é mais tão constante)
Mas, para me consolar,
penso que, ao menos, não estou entulhada em um baú.
Ela se deleita em brincadeiras já não tão inocentes
e de quando em quando,
me afaga e conta sobre seus sonhos,
tomando devagarinho, alma e corpo de mulher
Nem sei se fico feliz, nem sei se fico triste.
Pois de imediato, ainda vejo que faço parte de sua vida,
Mas sei que em breve, serei apenas uma lembrança esquecida.