Descobri que lhe sou imortal.
Que hoje sou uma sombra, sim, apenas.
Mas se ainda percorro por suas penumbras, é porque você guarda de mim, algum fio de lembrança.
Para sua agonia, você me permitiu a eternidade.
"Tudo aquilo que escondia, toda dor virou poesia encarregada de palavras fortes, mas palavras de menina"
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
sábado, 9 de julho de 2011
Jogos, estratégias...
Nunca fui boa na brincadeira de esconde-esconde...
...Não sei me esconder,
Não gosto de procurar!
...Não sei me esconder,
Não gosto de procurar!
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Um Cuidado
Um cuidado pois
Não bastava estar atrás de uma neblina,
Nem de um nome que na verdade não existia
Já era frágil meu castelo,
Já trincavam meus cristais,
mas vi em suas fissuras alguma beleza,
mesmo sem qualquer feixe que os fizessem refratar a luz.
Nem por mera gentileza trocaria esta peça por trocados reais.
Há uma velha lenda sobre uma espada encravada
Que conta que só o mais fracos dos mortais lhe faria gozar da liberdade*
Há, por vice-versa uma outra
que debocha Aquiles, o mais forte dos ideias.
Nas duas uma pequena verdade:
Que o mísero descaso surpreende,
Que no mínimo descuido, a gente aprende
Não bastava estar atrás de uma neblina,
Nem de um nome que na verdade não existia
Já era frágil meu castelo,
Já trincavam meus cristais,
mas vi em suas fissuras alguma beleza,
mesmo sem qualquer feixe que os fizessem refratar a luz.
Nem por mera gentileza trocaria esta peça por trocados reais.
Há uma velha lenda sobre uma espada encravada
Que conta que só o mais fracos dos mortais lhe faria gozar da liberdade*
Há, por vice-versa uma outra
que debocha Aquiles, o mais forte dos ideias.
Nas duas uma pequena verdade:
Que o mísero descaso surpreende,
Que no mínimo descuido, a gente aprende
sexta-feira, 27 de maio de 2011
domingo, 6 de março de 2011
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Razão
Entre o falso e o corriqueiro, o banal.
Entre o verdadeiro e singular, o sagrado.
Entre o falso e o verdadeiro, o utópico.
Entre o banal e o sagrado, o amor.
Entre o utópico e o amor, a crença.
E na crença, a esperança.
E na esperança, o desejo.
E no desejo, a falta.
Na falta, a dor.
Na dor,
a poesia.
Entre o verdadeiro e singular, o sagrado.
Entre o falso e o verdadeiro, o utópico.
Entre o banal e o sagrado, o amor.
Entre o utópico e o amor, a crença.
E na crença, a esperança.
E na esperança, o desejo.
E no desejo, a falta.
Na falta, a dor.
Na dor,
a poesia.
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
De perto
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Sentidos
Engraçado as lembranças terem textura, cheiro, sabor, música...
Engraçado as lembranças esboçarem sorriso ou provocarem rugas nas nossas faces...
Engraçado perceber que a cicatriz da perna esquerda dói quando sento-me em um gira-gira.
Engraçado o frio me lembrar das festas juninas, que morangos tem gosto de amor, que o Natal tem barulho de cigarras cantando, que Búzios tem um cheiro de paraíso...
Engraçado olhar para trás e perceber que tudo esvaiu-se mas continua presente.
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Hábitos e sabores
Já que a gente não se beija mais, decidi comprar o Trident de melancia pra esquecer o sabor de canela.
Adaptação
Nós separamos nossos corpos, pensamentos, lençóis, cinemas, amigos.
Mas minha poesia não aceitou nosso divórcio.
Mas minha poesia não aceitou nosso divórcio.
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Aceitações
Eu lhe dei algumas páginas da minha vida para escrever sua história nelas. É preciso compreender que os livros são divididos em capítulos, partilhados para indicar uma nova parte mas que se vinculam para dar sentido ao conto. Não poderia passar borracha em um deles, pois neles contém informações necessárias para alguma continuidade.
Nem todo drama é uma tragédia, nem toda comédia é tão cômica. É necessário compreender o momento fatual do riso e é necessário compreender o momento fatual do choro.
É bom lembrar que nem todo silencio é o silêncio da brisa do mar. Que nem todo suspiro é o vento que sopra nas colinas. Que nem todo o sorriso quer dizer um bom dia. E que nem todo amor é eterno.
Nem todo drama é uma tragédia, nem toda comédia é tão cômica. É necessário compreender o momento fatual do riso e é necessário compreender o momento fatual do choro.
É bom lembrar que nem todo silencio é o silêncio da brisa do mar. Que nem todo suspiro é o vento que sopra nas colinas. Que nem todo o sorriso quer dizer um bom dia. E que nem todo amor é eterno.
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Mágica
Juras ao contrário
Panos avessos
O que sente uma criança quando revelam uma mágica a ela?
Bobagem!
Quando o encanto se desfaz entedemos o motivo de sua gentileza
Não era por ser cortês,
Nem por ser agradavel,
Mas a mágica do amor é a mais bela
Tem luzes, tem cheiro, tem cores...
Tem olhos, lábios, corpo...
Tem alma!
E é tão frágil,
que quando revelada quebra como um cristal
Sangra, chora, acaba
E nao tem motivo para tanto
Pois quando retorna...
Aparece novamente, como inédita
E faz sorrir, e faz suspirar...
A mágica do amor brota!
Panos avessos
O que sente uma criança quando revelam uma mágica a ela?
Bobagem!
Quando o encanto se desfaz entedemos o motivo de sua gentileza
Não era por ser cortês,
Nem por ser agradavel,
Mas a mágica do amor é a mais bela
Tem luzes, tem cheiro, tem cores...
Tem olhos, lábios, corpo...
Tem alma!
E é tão frágil,
que quando revelada quebra como um cristal
Sangra, chora, acaba
E nao tem motivo para tanto
Pois quando retorna...
Aparece novamente, como inédita
E faz sorrir, e faz suspirar...
A mágica do amor brota!
sábado, 22 de janeiro de 2011
Meu Eu Mim
Quebrei-me no espelho,
e minha imagem se derreteu,
esvaziando o reflexo..
O que era para ser olhado
E aquilo que não me era permitido
espalhou-se pelo chão.
Apodreceu-se.
E escorreu pelos meus pés.
E escorreu pelo meu quarto.
E tornou-se em um novo refletor.
Líquido.
Podre.
E era viscoso.
Me retirei do quarto...
deixei para limpar outro dia...
Mas tudo aumentou,
E eu mergulhei.
E tornou-se massa
Massa.
Podre.
O que era para ser corrigido não foi.
Mas foi escondido.
E era fétido.
E era insuportável.
Mas eu guardei.
Pois por mais amargo,
e mais viscoso,
Me era útil.
Para me remoer em rancores.
Pois era o meu sabor.
Era meu cheiro.
E era meu.
E era podre.
Mas era só meu.
e moldei.
Com as piores formas.
Com todas as dores.
Mas por mais feio,
e fétido,
e podre,
Era apenas meu.
e minha imagem se derreteu,
esvaziando o reflexo..
O que era para ser olhado
E aquilo que não me era permitido
espalhou-se pelo chão.
Apodreceu-se.
E escorreu pelos meus pés.
E escorreu pelo meu quarto.
E tornou-se em um novo refletor.
Líquido.
Podre.
E era viscoso.
Me retirei do quarto...
deixei para limpar outro dia...
Mas tudo aumentou,
E eu mergulhei.
E tornou-se massa
Massa.
Podre.
O que era para ser corrigido não foi.
Mas foi escondido.
E era fétido.
E era insuportável.
Mas eu guardei.
Pois por mais amargo,
e mais viscoso,
Me era útil.
Para me remoer em rancores.
Pois era o meu sabor.
Era meu cheiro.
E era meu.
E era podre.
Mas era só meu.
e moldei.
Com as piores formas.
Com todas as dores.
Mas por mais feio,
e fétido,
e podre,
Era apenas meu.
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Fale-me, senhor, sobre a loucura
O que se passa em uma mente silenciosa?
Somos na frente de todos grandes santos,
mas quando longe
somos corruptos
sujos,
incrédulos,
criminosos
O que se passa em uma mente silenciosa?
Vejo somente seu rosto,
sim,um anjo!
Mas o que é
Por trás de seus olhos?
Não sei, definitivamente o que é...
Ora,
fale-me senhor, sobre a loucura
O que se passa em uma mente silenciosa?
O que se passa em uma mente silenciosa?
Somos na frente de todos grandes santos,
mas quando longe
somos corruptos
sujos,
incrédulos,
criminosos
O que se passa em uma mente silenciosa?
Vejo somente seu rosto,
sim,um anjo!
Mas o que é
Por trás de seus olhos?
Não sei, definitivamente o que é...
Ora,
fale-me senhor, sobre a loucura
O que se passa em uma mente silenciosa?
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