segunda-feira, 26 de abril de 2010

Turbilhão

O todo leva à parte
E a parte, ao todo...
Mas não me contento com pouco
Aliás, não me contento com nada...
Espero que seja a maldita adolescência,
Espero que se acabe a armadilha da aparência!
Não quero tudo, não quero nada,
Eu quero algo além de tudo
Eu quero algo menos que nada!
Talvez algo ainda indefinível,
Acho que ainda nem sei o que quero!
Queria força para fazer meu futuro,
Mas queria viver do passado
E o que fazer deste presente?
Que bom presente não é!
Pois do que se passa, náo dá para sonhar...
O que há nele de bom?
Basta, então, somente me arriscar...
Mas se me arrisco e não dá certo,
Volto a olhar para trás...
E se consigo, quero ir ainda mais à frente!
Pois então ele pouco vale,
Ou talvez muito,
Ou talvez nada,
Ou talvez tudo...

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